O gaúcho de São Gabriel, Plácido de Castro é lembrado na exposição "Imagens da Revolução Acreana", do artista plástico Jorge Rivasplata de La Cruz, aberta ao público até o próximo dia doze, em Brasília.
A mostra retrata parte da história do conflito armado entre Brasil e Bolívia pelo domínio de terras que hoje pertencem ao Acre. São 20 obras em óleo sobre tela que integram a coleção dos principais fatos e personagens da história do Acre. Originada da revolta de seringueiros que ocupavam o atual território do Acre entre o fim do século 19 e o início do 20, a Revolução Acreana começou em julho de 1899, quando a região, então pertencente à Bolívia, foi proclamada República do Acre.
O conflito terminou em 1903, depois que os brasileiros residentes no local venceram a disputa armada, comandados por José Plácido de Castro. Foi assinado, então, o Tratado de Petrópolis, pelo qual a Bolívia cedeu o território ao Brasil. "Trata-se de uma epopeia de Plácido de Castro, que incorporou ao Brasil uma vasta área que antes pertencia à Bolívia", disse na abertura do evento Nilson Mourão.
Pintor, escultor, caricaturista, entalhador, ceramista, desenhista e professor de artes plásticas, o peruano Jorge Rivasplata, de 77 anos, vive no Acre há 26. Criado na província boliviana de Beni, ele disse que sempre se interessou pela pintura de fatos históricos. “Estas telas são o reflexo de uma luta importante. Sinto-me acreano e gaúcho, na figura de Plácido de Castro. Estudei bastante o fato e me encantei”, conclui.
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