segunda-feira, 5 de julho de 2010

Árvore do Mês – Ingá

O ingá, de nome científico Inga laurina (SW.) Willd. Trata-se de uma árvore nativa. Tem excelente adaptação ao meio urbano e à característica de manter suas folhas durante o período da seca, oferecendo generosa sombra, somada à atração que representam seus abundantes e doces frutos de polpa branca. Características Existem cerca de 300 espécies de ingá, árvore da família das leguminosas. O tipo que compõe a paisagem da Câmara dos Deputados é uma delas: a Inga laurina (SW.) Willd, conhecida popularmente como ingá branco, ingá de quatro folhas, ingá de macaco ou ingá chichica. O nome ingá é de origem indígena e significa “embebido, empapado, ensopado”, devido ao aspecto aquoso da polpa que envolve as sementes. A árvore alcança a altura de 15 metros. Suas folhas apresentam nectários (glândulas produtoras de néctar) que atraem formigas, protegendo as árvores de pragas. O tronco é acinzentado e recoberto por manchas brancas (lenticelas). A floração ocorre várias vezes por ano, com flores que são muito visitadas por abelhas selvagens e Apis mellfera , que produzem um ótimo mel. Produz frutos em vagem, com polpa branca, adocicada e levemente fibrosa, rica em sais minerais, que deve ser consumida ao natural. Na Câmara, costuma servir de alimento para humanos e para diversas aves, como papagaios e, de modo particularmente estridente, para o periquito-de-asa-amarela. Sua madeira leve serve para caixotaria, lenha e carvão. Sua copa frondosa é utilizada, na América central, para proteger cafezais. Tem ampla distribuição no país, ocorrendo desde a Amazônia até o Nordeste e daí para o Sul até o Paraná em quase todas as formações vegetais. Também ocorre nas restingas e em quase todos os demais países da América Latina. Além de alimentar a fauna, pode melhorar a fertilidade do solo, devido à sua simbiose com algas azuis em suas raízes, capazes de disponibilizar no solo o nitrogênio que retiram do ar. É indicada para consórcio com pastagens e matas ciliares. Pode ser utilizadas na recuperação de áreas degradadas, adaptando-se bem até mesmo a áreas de aterro. curiosidade: No Bosque dos Constituintes, espaço adotado pela Câmara em 2008, encontram-se 62 indivíduos, divididos em dois blocos: um, com 33 árvores, oriundo do plantio original, feito pelos parlamentares constituintes em 1988, e o grupo restante plantado mais tarde pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

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